Que me leve, que me leve, já não me importo mais. Que continue fazendo com que minha cabeça percorra os mais insanos caminhos da obscuridade do meu ser, que eu continue engolindo à seco minhas agonias e que continue com o coração apertado e remoto.
Mas não me leve mal, não julgue minha expressão. Não julgue minhas palavras só por ouvi-las, tente entender que não consigo proferi-las com a mesma emoção: meu coração doentio não permite, minha razão não permite, e eu não sei, não sei de forma alguma o que fazer. Então, me lê agora: se meus olhos estão perdidos e desfocados, são sim por tua causa, ainda que não sejam por tua culpa! Só me dá uma chance, um voto de confiança, me dá segurança pra eu fazer o que devo fazer.
Um passo, quem sabe, bastasse. Não me leve daqui. Eu estou perto demais.
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