segunda-feira, 18 de maio de 2009

(Houve) um poema

Pois há um amor, um fascínio, um certo carinho desconhecido pelas entrelinhas de um poema que, por hora, jaz guardado a gaveta.

Há muito tempo está ali. As palavras cravadas, o papel já amarelado. Contudo os sentimentos nele escritos perduram pelos anos e por todo o tempo que o houve, pois dele jamais esqueci.

Não poderia de forma alguma esquecer. Lembro claramente de teus olhos que iluminavam-se, de teu sorriso tímido e, no fundo, nervoso. Lembro-me da ância que tu escondias para livrar-te, sem despedida, de mim.

Pois não aguentou. Fugiu e recomeçou. Não aguentou ver-me partir, não suportou esperar-me voltar. Talvez teu amor não foi tão grande assim, mas eu prefiro - realmente - pensar que tu foste fraco e não aguentaste ficar a buscar.

O poema continua ali, intacto, cheio. E espero poder-lhe - um dia - entregar.

2 comentários:

  1. ai que lindeza, acho que vou parar de commentar no teu blog, porque é sempre a mesma coisa, sempre tão lindos, maravilhososo, magnificamente bem escritos teus textos *---* beigos.

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  2. é incrível o jeito que tu escreve, atooooron *---*
    muito, muito bom!

    beijo gatinha ;@

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