Pois há um amor, um fascínio, um certo carinho desconhecido pelas entrelinhas de um poema que, por hora, jaz guardado a gaveta.
Há muito tempo está ali. As palavras cravadas, o papel já amarelado. Contudo os sentimentos nele escritos perduram pelos anos e por todo o tempo que o houve, pois dele jamais esqueci.
Não poderia de forma alguma esquecer. Lembro claramente de teus olhos que iluminavam-se, de teu sorriso tímido e, no fundo, nervoso. Lembro-me da ância que tu escondias para livrar-te, sem despedida, de mim.
Pois não aguentou. Fugiu e recomeçou. Não aguentou ver-me partir, não suportou esperar-me voltar. Talvez teu amor não foi tão grande assim, mas eu prefiro - realmente - pensar que tu foste fraco e não aguentaste ficar a buscar.
O poema continua ali, intacto, cheio. E espero poder-lhe - um dia - entregar.
ai que lindeza, acho que vou parar de commentar no teu blog, porque é sempre a mesma coisa, sempre tão lindos, maravilhososo, magnificamente bem escritos teus textos *---* beigos.
ResponderExcluiré incrível o jeito que tu escreve, atooooron *---*
ResponderExcluirmuito, muito bom!
beijo gatinha ;@