segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Random III

É que eu nem sei a quem eu culpo
Se culpo a mim ou ao oculto
Mas realmente amo, amo, amo
E não consigo, não, e sigo...
A tentar me desprender desse refúgio
Permanecer nas coisas,
Deixar viver exclusivamente
E erroneamente o meu prelúdio

Aí te olho
Aí te vejo
Aí te escuto
Aí te beijo

Aí só me dá vontade de sorrir
De despejar
As palavras que insistem e ficam e ficam e ficam no ar
E minha cabeça, não, não, não
Não consegue se aguentar!
Porque te quis, e assim te fiz,
E assim te quero aproveitar.
E olha só,
são as palavras,
são só elas e somente elas
as grandes culpadas.

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